Ações da Raízen (RAIZ4) ampliam queda e atingem mínimas históricas: o que explica?

As ações da Raízen caíam nesta terça-feira pela segunda sessão consecutiva, para mínimas históricas.

A empresa divulgou números operacionais trimestrais abaixo das expectativas na sexta-feira e descontinuou projeções financeiras para o ano-safra de 2024/25.

Os analistas do Santander reduziram seu preço-alvo para a Raízen de 2,90 reais para 2,40 reais por ação, dizendo que os volumes de moagem de cana mais fracos do que o esperado devem levar a resultados mais suaves.

“Ao mesmo tempo, as condições de mercado se deterioraram com taxas de juros mais altas, preços do açúcar mais baixos em termos de dólar e expectativas de inflação mais alta à frente”, acrescentaram.

As ações da Raízen caíam mais de 4,5%, para 1,84 real, entre as maiores quedas do índice de referência Bovespa, que está praticamente estável.

As ações já haviam caído mais de 5% na sessão anterior.

A Raízen é a maior processadora de cana-de-açúcar do mundo.
O conglomerado brasileiro Cosan e a Shell detêm o controle acionário da empresa.

Matéria publicada no portal Infomoney, no dia 21/01, às 14:25 (horário de Brasília)