Como novos combustíveis e eletrificação estão impactando transporte no país

A busca por combustíveis mais sustentáveis e eficientes, além da eletrificação no transporte de cargas e passageiros, é um dos temas mais falados e com maior relevância na atualidade.

Enquanto as montadoras apostam e ampliam a oferta de veículos elétricos e híbridos, em nome da descarbonização, os motores a combustão interna continuam evoluindo e, com eles, os respectivos combustíveis, seguindo o mesmo foco. A diversificação é um caminho natural nessa época de transição energética.

No Brasil, com o advento dos carros flex, o etanol assume protagonismo ao ser produzido majoritariamente a partir da cana-de-acúcar – que, além de ser uma fonte de energia sustentável, produz oxigênio por meio da fotossíntese.

Outro exemplo é o biodiesel, que vem sendo incorporado progressivamente ao diesel tradicional. Sua produção a partir de óleos vegetais e gorduras animais permite que caminhões e ônibus reduzam significativamente sua pegada ambiental sem que precisem passar por grandes modificações mecânicas. Para o setor de transporte de cargas, isso significa uma transição mais suave e custos de adaptação reduzidos.

Quando migramos para os veículos leves, nos deparamos com os mais diversos níveis de eletrificação para a criação de modelos híbridos e elétricos, muitos dos quais que já são inclusive flex. Enquanto os níveis mais leves atuam apenas para reduzir o consumo e aumentar a resposta do motor, os híbridos de baterias maiores, os que podem ser recarregados em tomadas e os carros 100% elétricos podem rodar sem consumir uma gota de combustível.

No entanto, enquanto eles ainda não chegam à grande parcela da população (já que são recentes e ainda custosos para o consumidor), também não devemos nos esquecer do GNV como alternativa.

Já para o futuro um pouco mais distante, por sua vez, o hidrogênio verde surge como aposta de longo prazo na transição energética.

Matéria publicada no UOL, publicada no dia 25/12/2025, às 05:30 (horário de Brasília)